A água é um recurso essencial para todos nós, estando presente em grande parte das tarefas que realizamos no nosso quotidiano. Beber, cozinhar, lavar as mãos ou limpar uma banca são alguns desses exemplos. Beber água permite manter o corpo hidratado e obter os nutrientes necessários para o correto funcionamento do nosso organismo. No entanto, sabemos que é um recurso escasso, exposto a vários fatores de contaminação, o que tem vindo a dificultar o seu consumo. Uma das soluções é a realização de análise de água, de forma a avaliar a qualidade da mesma. Caso não se verifique, devemos ter a noção que podemos estar a pôr em risco a nossa saúde.
Este é o tema principal deste artigo, isto é, dar-lhe a conhecer quais são realmente os perigos aos que estamos expostos quando consumimos água não controlada, a importância das análises de água e saber como podemos contornar esta situação.
Existem duas formas de abastecimento de água: a partir da rede pública ou soluções privadas.
Na rede pública, a água é captada do meio hídrico e dirigida às Estações de Tratamento de Água (ETA) para torná-la própria para consumo e distribuí-la.
Por sua vez, as soluções privadas como poços, furos, mina, entre outras, não carecem do controlo de uma instituição pública, pelo que o proprietário é o responsável.
Em Portugal, se existir rede pública de abastecimento de água ou de saneamento de águas residuais, disponível a menos de 20 metros do limite da propriedade, é obrigatório a sua utilização, ainda que tenha soluções privadas. No caso de não se encontrar disponível, os utilizadores poderão recorrer às soluções privativas, mas apenas se as mesmas forem licenciadas por uma autoridade ambiental.
A par desta informação, devemos ter também especial atenção que dentro de cada propriedade privada, sendo o abastecimento público ou privado, a manutenção é da responsabilidade do proprietário. Deste modo, as torneiras, canalizações, reservatórios de água e outras infraestruturas que procedam à passagem ou armazenamento de água, devem ser mantidas em boas condições e se as mesmas não se verificarem, pode ocorrer uma contaminação da água e consequentemente haver danos na saúde dos consumidores.
A água no seu estado líquido, é uma substância inodora, sem sabor e transparente. Embora em pequenas quantidades é incolora, em grandes quantidades apresenta uma coloração azulada.
O facto de verificar a cor, cheiro e sabor não basta, pois não conseguimos ter a perceção suficiente da sua qualidade.
A melhor forma de garantir esta qualidade, e termos a certeza de que estamos a utilizar uma água própria para consumo, é realizar análises esporádicas ou de carácter periódico de acordo com o objetivo da sua utilização.
Uma análise de água consiste na recolha de uma amostra da mesma, com o objetivo de identificar impurezas, contaminantes ou microrganismos que possa conter. Estas podem ser:
Os limites destes parâmetros estão estabelecidos pela legislação (Decreto-Lei n.º 69/2023, de 21 de agosto) e permitem-nos saber é a água é própria para consumo e/ou para o uso por nós destinados.
De acordo com o Artigo 3º, alínea a) do Decreto-Lei 69/2023:
“(…)
(…)”
Ao ingerirmos água sem qualquer tipo de controlo, tratamento ou sem sabermos a sua proveniência, podemos expor quem a consome a um grande perigo. O consumo deste tipo de água esta muitas vezes relacionado com doenças como hepatite A, febre tifoide e outras menos frequentes. Os sintomas associados a esta ingestão verificam-se geralmente como dor abdominal, febre, perda de apetite, vômitos e diarreia.
Está afirmação é errada! Devemos ter sempre presente que, apesar de não bebermos diretamente a água, ela pode de igual forma representar um grande perigo para a nossa saúde. Realizarmos atividades como limpeza e higienização de superfícies, lavar loiça, higienizar tábuas para o corte de alimentos ou limpar bancadas de trabalho, podem resultar em contaminações cruzadas, uma vez que, os utensílios, equipamentos e estruturas estarão em contacto com o alimento posteriormente a terem estado com a água contaminada.
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